POR: Manuela Azeredo, Ministério Transmissões Mundiais
Virou moda pregar sobre prosperidade e evangelho sem cruz. As pessoas tem se preocupado mais com sua vida terrena que com sua vida eterna. E sobre isso vamos conversar um pouco hoje...
Em Lucas 23:33-43 vemos a história de dois malfeitores que eqüidistavam de Jesus, todos crucificados, porém que tinham visões totalmente diferentes do Senhor. Um via Jesus que curava e operava milagres e outro conseguiu ver além, conseguiu ver em Jesus o Seu Reino, a vida eterna.
A vida aqui na terra é difícil, passamos por muitas tribulações e ainda temos que conviver com a morte. É normal sentir-se inseguro e temeroso. Afinal de contas, o homem é o único animal que vive sabendo que vai morrer. Isso leva muitas pessoas à loucura. Então, temos a tendência de enxergar Jesus como um solucionador de problemas; alguém que vai nos livrar de tudo e vai salvar a nossa 'pele'. Deixamos de aproveitar as oportunidades de crescimento e comunhão com Ele.
Os dias são maus, queridos! Muitas tragédias assolam a sociedade: desemprego, acidentes naturais... Detalhe: não vai melhorar! É daí para a pior.. a Bíblia nos diz assim! Mas em 2 Co 4:16-18, 2 Co 5:1-10, Paulo nos leva a refletir sobre a vida eterna, mostrando que a esperança do cristão está em Jesus e, assim sendo, deveríamos passar por essa vida investindo na vida eterna, pois essa sim vale a pena. Paulo nos ensina a enfrentar os problemas olhando sempre para a 'luz do fim do túnel' e, assim, vivermos com olhos fitos em Jesus, que é o único que pode nos garantir a vida eterna.
Cantamos que amamos a Deus, que não conseguimos viver sem Ele, que Ele pode contar conosco, mas quando vemos alguém doar toda uma vida pela causa do Senhor, ficamos com pena, pensamos que esta pessoa poderia “aproveitar” a vida melhor estudando e/ou trabalhando.
A distorcida ênfase atual na saúde e riqueza é pagã e não cristã. J.I. Packer observa em seu livro “Religião Vida Mansa” o seguinte: “Colocamos o cristianismo num molde que enfatiza a felicidade acima da santidade, as bênçãos temporais acima das bênçãos eternas, saúde e riqueza como os dons mais elevados de Deus; a morte, principalmente prematura, em vez de ser encarada como livramento digno de gratidão das misérias do mundo pecaminoso, é vista como o desastre supremo e um constante desafio para a fé na bondade de Deus.”
Com isso, temos perdido tempos preciosos como o ladrão que queria salvar seu corpo da crucificação, querendo as mãos do abençoador e não a Sua face. Repensemos nossas vidas... como será que temos visto o Senhor?
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