Por: Julio Severo
Finalmente, a Rede Globo de Televisão está sob a ameaça da Procuradoria da República. A ameaça veio por causa de um fato ocorrido no Big Brother Brasil (BBB10), no dia 9 de fevereiro.
Tente agora adivinhar qual foi esse fato:
1. Uma cena de nudez e sexo entre um homem e uma mulher.
2. Uma cena de beijo entre dois homens.
3. Uma cena onde um homossexual disse que apenas as pessoas normais contraem o vírus da AIDS.
4. Uma cena onde alguém xingou Jesus Cristo.
5. Uma cena onde um homem opinou que a AIDS é uma doença que afeta principalmente homossexuais.
Será que foi alguma cena de nudez e sexo que incomodou os censores do Estado? Se fosse, há Globo já teria sido punida há milênios, pois não é de hoje que sexo e nudez fazem parte de sua programação, vinte e quatro horas por dia.
Será então que foi uma cena de beijo gay? Apesar da oposição óbvia da maior parte do público a tal ato, os censores do Estado não estão nem aí.
Já sei! Um homossexual acusou a maioria da população de ser responsável pelo vírus da AIDS. Ops, errei de novo! Mesmo que uma multidão de militantes gays recite tal declaração dia e noite em todas as redes de rádio e televisão, a reação máxima dos censores estatais vai ser achar que os gays estão estressados por causa da “homofobia” da sociedade. Além disso, há sempre a defesa pronta do “direito de livre expressão”.
E xingar Jesus Cristo? Isso incomoda os censores estatais? Sem dúvida, eles conseguirão exprimir algum tipo de bocejo. Punição? Só se o Brasil inteiro fizer pressão sistemática durante muito, muito tempo. Mesmo assim, a punição máxima será uma melosa e inócua repreensão.
Contudo, quando o sagrado é profanado, os bocejos vão embora. E vai embora também a liberdade de expressão. E junto, toda indiferença e desatenção. A reação é imediata. Não, o “sagrado” no caso não é Jesus Cristo — pelo menos, não para os censores estatais. O “sagrado” é o homossexualismo!
Qualquer coisa que se disser, por mais leve que seja, que traga uma mínima negatividade à homossexualidade é violação imperdoável da sacralidade indiscutível do homossexualismo! Quem cometeu esse “sacrilégio” foi o lutador Marcelo Dourado, participante do BBB10. Apesar de todas as besteiras do programa, que não rendem atenção e patrulhamento da Procuradoria da República, bastou que Dourado dissesse que a responsabilidade da AIDS é dos homossexuais para que a Gaystapo estatal viesse correndo pronta para fuzilar.
Mas quem fuzilou mesmo foi o cantor gay britânico Boy George, que chamou Dourado de “lixo”, dizendo: “Estou cansado de ouvir coisas sobre esse lixo brasileiro. Se ele é homofóbico, ele que se dane. Eu não estou nem aí!”
Esse comentário de George não lhe custou nenhuma condenação, mas ai de Dourado se tivesse insinuado que um homossexual é lixo. Nada neste mundo poderia livrá-lo de um linchamento midiático. No mínimo, ele seria sumariamente expulso do BBB — entrando em seguida para o reality show da paranóia estatal anti-“homofobia”.
Está mais do que na hora de pessoas comuns como Dourado entenderem que poucos têm licença e impunidade de chamar os outros de lixo. Se quiserem essas regalias, que passem para o lado homossexual.
Mesmo não tendo chamado nenhum gay de lixo, nojento ou asqueroso, o que Dourado precisa fazer agora para reparar seu “horrível” pecado no BBB? Procurar urgentemente Luiz Mott ou outro xiita homossexual, lamber-lhe os pés e dizer que ama o homossexualismo. Se ele fizer suficientes declarações de amor, a fúria dos censores estatais poderá diminuir. Se ele se prostrar, com sinceridade, diante da “santíssima” sodomia, talvez haja esperança. Talvez haja perdão estatal.
Apesar das ameaças e patrulhamento, Dourado não precisa beijar os pés de ninguém. O direito de livre expressão não vale também para ele? Além disso, importantes ativistas gays já expuseram sobre a AIDS a mesma opinião expressa por ele.
Em declaração pública no dia 8 de fevereiro de 2008, Matt Foreman, diretor executivo da Força Tarefa Nacional Gay e Lésbica nos EUA, disse: “Gente, com 70 por cento dos portadores do HIV deste país sendo gays ou bissexuais, não podemos negar que o HIV é uma doença gay. Temos de aceitar isso e enfrentar a verdade”.
Em 2006, Lorri Jean, diretora-executiva do Centro Gay e Lésbico com sede em Los Angeles, EUA, de forma semelhante chocou o movimento homossexual ao declarar: “O HIV é uma doença gay. O HIV é nosso. Acabemos com ele”.
Entretanto, até mesmo descarados defensores do homossexualismo reconhecem que Dourado não cometeu nenhum pecado de “homofobia”. Um tal de Catupiry, ao discursar sobre o caso Dourado, inocentou-o, dizendo: “Que eu saiba, homofobia é dizer que homoafetividade é uma aberração, como faz a igreja. Homofobia é não admitir os direitos dos homossexuais de se casarem, de adotarem uma criança, etc. Homofobia é dizer que ser gay não é normal e acreditar que é uma doença que tem cura. Isso é homofobia.”
Dourado não disse que o homossexualismo é aberração, nem se mostrou contrário a “casamentos” gays, nem à adoção de inocentes crianças por gays. Ele também não disse que o homossexualismo é anormal nem que a homossexualidade é curável. Quem é que diz isso? Centenas de milhares de católicos e evangélicos praticantes do Brasil!
Os cristãos fiéis crêem, pregam e repetem o que Deus disse na Bíblia:
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”.
(1 Coríntios 6:9-10 NVI)
Imagine se Dourado tivesse meramente repetido o que Deus disse na Bíblia? Por muito menos, ele foi condenado como “lixo” e está na mira da Procuradoria da República.
Na cartilha politicamente correta, se você repete o que está na Bíblia, você é automaticamente classificado como “demônio”. Mas se você for um bonzinho Maria-vai-com-as-outras e repetir mantras anti-“homofobia”, você é um “anjo” defendendo os “anjos” da sodomia.
Suspeito que o ressurgimento de métodos nazistas e soviéticos de perseguição de opinião, no caso de Dourado, é apenas uma amostra para católicos evangélicos, onde a voz ideológica da malícia e insinuação sussurra: “Ei, cristãos! O que estamos fazendo com Dourado é uma mensagem para vocês. Entenderam o recado ou precisam de mais exemplos?”
No jogo sujo do patrulhamento pró-sodomia, Marcelo Dourado virou bode-expiatório, onde a insanidade estatal, aliada à insanidade do ativismo gay, aproveita toda e qualquer oportunidade para intimidar, amedrontar e silenciar a maioria cristã do Brasil.
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico 18:22 NVI)
“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles”. (Levítico 20:13 ACF)
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